O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, cobrou que os serviços de inteligência do país redobrem esforços na busca de respostas definitivas sobre a origem do novo coronavírus. A informação foi publicada originalmente pelo “The New York Times” e repercutida em veículos brasileiros.
Neste momento, as duas hipóteses mais postas em jogo são a possibilidade de o vírus ter migrado ao ser humano devido ao consumo de algum animal selvagem e a tese de que pôde ter escapado de experiência de laboratório.
Nesse último cenário, reforçam-se as supeitas o fato de Wuhan, na China, região em que o novo coronavírus começou a se proliferar, ser também sede um laboratório especializado justamente em vírus – o Instituto de Virologia de Wuhan, fundado em 1956.
Em março, após especialistas da Organização Mundial da Saúde estarem na cidade chinesa para investigar a origem da pandemia, um relatório da OMS chegou a concluir que “muito provavelmente” o vírus teve origem animal. Apesar do resultado, a investigação foi considerada inconclusiva.
À ocasião, o diretor da entidade, Tedros Adhanom, chegou a pontuar que “todas as hipóteses estão sobre a mesa e merecem estudos mais aprofundados e abrangentes”.
Novo capítulo
Uma nova corrente de suspeita sobre a origem da pandemia, contudo, ganhou força em uma reportagem investigativa publicada pelo “The Wall Street Journal” no último dia 23 de maio.
A publicação divulgou um “relatório não divulgado da inteligência dos Estados Unidos” de que pesquisadores do Instituto de Virulogia de Wuhan teriam procurado atendimento hospitalar em novembro de 2019, pouco antes de o surto ser confirmado.
Segundo o “The Wall Street Journal”, eles teriam indicado “sintomas consistentes com Covid-19 e doença sazonal comum”.
A disputa pela origem da pandemia, que colapsou a economia global, tem uma perspectiva científica e outra política. A eventual responsabilização da China pela origem da pandemia é uma das consequências possíveis do resultado das investigações. [1][2][3][4]