O senador Flávio Bolsonaro anunciou nesta segunda-feira (31) sua ida para o Patriota. Em discurso feito por meio de videoconferência na convenção nacional da sigla, o parlamentar também sugeriu que a sigla poderá abrigar o pai na disputa presidencial para 2022.
O Boletim da Liberdade também confirmou a informação com pessoas ligadas a parlamentares da base bolsonarista. O site “O Antagonista” também repercutiu a notícia.
Na convenção, que ocorreu de forma presencial e online, o presidente do Patriota, Adilson Barroso, sustentou que o movimento pode fazer do partido um dos maiores do país. A reunião também buscou aprovar um novo estatuto para a sigla.
Mas, apesar disso, o encontro pode ser alvo de questionamentos. Como reportado pela coluna Panorama desta manhã, há um racha envolvendo o vice-presidente nacional da sigla, Ovasco Resende, ex-presidente do PRP, e Barroso. Ovasco chegou a anunciar que a convenção havia sido cancelada. Barroso negou irregularidades na reunião.
Nova aproximação
Essa não é a primeira vez que Bolsonaro se aproxima do Patriota. Em 2017, ainda enquanto pré-candidato à presidência, o então deputado federal chegou a anunciar sua ida ao partido, que havia sido rebatizado de Patriota.
Nas redes sociais, Flávio Bolsonaro relembrou que “participou diretamente de sua refundação” e confirmou sua filiação à sigla. [1][2][3]
O parlamentar também afirmou que “o momento é de unidade, e não de briga” e pediu que os filiados do Patriota lembrassem do exemplo do PSL, “um partido que não tinha quase nada, e se tornou um dos maiores do Brasil”.
“Nós temos tudo nas mãos. O povo do nosso lado. Vamos fazer do Patriota o maior partido do Brasil. Se Deus quiser, a gente passa de 9 deputados, hoje, para bancadas de 50 ou 60, ou mais deputados. Não vai faltar espaço para ninguém. O que nos une são princípios, valores, as bandeiras que nós defendemos”, disse o senador.
Depois, Flávio classificou o novo estatuto como “um passo importante” para “maioria da população escolher para [o partido] representá-la no Congresso Nacional e no Planalto”.