A associação liberal Livres criticou nesta quinta-feira (3) a decisão do Exército Brasileiro de não punir o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da saúde, por ter participado de um ato pró-Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro em maio. Quando o fez, o militar estava reincorporado à Força e, portanto, na ativa.
“Preocupante decisão do Exército de isentar de punição o general Pazuello”, disse o grupo nas redes sociais.
Na sequência, a entidade afirmou que “Jair Bolsonaro estimula a insubordinação e a quebra de hierarquia, atentando mais uma vez contra os valores da República e da Constituição”.
João Amoêdo, pré-candidato à presidência da República pelo NOVO, por sua vez, destacou que “ao não punir Pazuello exemplarmente”, o Comandante do Exército “abre um precedente perigoso e assim enfraquece a instituição”.
A decisão de não punir o militar foi divulgada na tarde desta quinta-feira (3) e repercutiu entre os principais veículos de imprensa do país.
Em nota, o Exército Brasileiro afirmou que “não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar” pelo militar. [1][2][3]