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Influenciadores repercutem marca de meio milhão de mortos pela Covid-19

Ministro da Comunicação criticou a cobertura jornalística da pandemia, enquanto lideranças de organizações como o Livres e o Partido Novo criticaram o governo
(Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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A pandemia do coronavírus completou, neste sábado (19), a marca de meio milhão de vítimas fatais. Lideranças, movimentos e partidos se manifestaram sobre o atingimento do número, enquanto o ministro da Comunicação criticou a cobertura jornalística sobre o assunto.

Em sua página no Twitter, o ministro Fábio Faria declarou: “Em breve vocês verão políticos, artistas e jornalistas “lamentando” o número de 500 mil mortos. Nunca os verão comemorar os 86 milhões de doses aplicadas ou os 18 milhões de curados, porque o tom é sempre o do “quanto pior, melhor”. Infelizmente, eles torcem pelo vírus.” [1]

Na contramão da declaração do ministro, o engenheiro João Amoêdo, ex-presidenciável pelo Partido Novo, além de lamentar a marca, responsabilizou o presidente Jair Bolsonaro: “Cabe ao Congresso honrar estas vidas perdidas: a Câmara precisa abrir o impeachment contra Bolsonaro e a CPI da Pandemia no Senado responsabilizar os culpados”.[2]

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Assim como Amoêdo, o Partido Novo se pronunciou, lamentando a marca e se solidarizando também com as famílias das vítimas indiretas “em decorrência da saturação do sistema de saúde”. O NOVO defendeu que a vacinação seja acelerada e arrematou: “Apesar do descaso do governo federal, o Brasil irá superar a pandemia”. [3]

O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), ligado ao Movimento Brasil Livre, lamentou as manifestações de rua de oposição ao governo, argumentando que “ninguém parece realmente se importar com quase 3 mil vidas que estão sendo perdidas diariamente no Brasil”. [4]

O movimento Livres se solidarizou com as famílias das vítimas: “500 mil vidas que se foram. 500 mil famílias em luto. 500 mil vozes caladas. Cuide-se. Cuide dos que estão ao seu redor.” Mano Ferreira, diretor do movimento, publicou: “Teremos trabalho para explicar aos netos como isso se tornou possível. Que possamos sobreviver”. [5] [6]

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Para o ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta, “a ausência de liderança não apenas provocou uma tragédia muito maior do que deveria ser, como já prepara a ressaca futura. Deveríamos estar planejando o pós-vacina e a reparação da sociedade, em todas as áreas atingidas. Mas seguimos à deriva”. [7]

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