A deputada federal Alê Silva (PSL/MG) foi às redes sociais na manhã desta segunda-feira (29) dizer que não assinará a “emenda antiprivilégio” do deputado federal Kim Kataguiri (DEM/SP) porque ele é “hoje um grande inimigo” seu. [1]
Como noticiado pelo Boletim da Liberdade, faltam apenas três assinaturas para que o parlamentar consiga completar as 171 necessárias para conseguir apresentar sua proposta de aprimoramento da PEC da reforma administrativa, que inclui a elite do funcionalismo no texto.
Assim como outros deputados bolsonaristas, Alê justificou-se que já havia assinado a emenda da deputada Caroline de Toni (PSL/SC), pontuando ainda que “por sinal é até mais ampla e combate exatamente os altos privilégios da classe judiciária”.
Ocorre que, além de um mesmo parlamentar poder assinar diversas emendas, a proposta de Kim tem mais assinaturas do que a de Carol de Toni.
1 – Bom dia,
Muitos têm vindo nas minhas redes sociais pedir para eu assinar a emenda antiprivilégio do Kim Kataguri. A grande maioria com muita falta de educação. Só para esclarecer: o Kim hoje é um grande inimigo meu, portanto, jamais apoiaria qualquer iniciativa dele, pois
— Alê Silva ??Voto auditável já!?? (@alesilva_38) June 29, 2021
Reações
Em resposta, Kim Kataguiri lamentou a resposta usada pela deputada, que vinha sendo pressionada nas redes.
“Infelizmente, vemos que a deputada prefere ficar com birras pessoais em vez de lutar por um Brasil sem privilégios. Isso vai de acordo com sua consciência. O que não entendo é por que sua equipe fica ligando para o meu gabinete para saber quantas assinaturas faltam. Por quê?”, reclamou. [2]
O Movimento Brasil Livre (MBL), movimento que Kim Kataguiri faz parte, também questionou a parlamentar se “por causa da sua briga com um deputado, o povo tem que continuar pagando supersalário e privilégio de político”.
“É essa sua visão de Brasil? É aquele menino que quando não pode jogar, pega a bola e vai embora?” questionou o grupo. [3]