O sábado (3) foi marcado por manifestações no Brasil e no exterior reivindicando o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Os protestos, que reuniram movimentos, partidos de oposição e centrais sindicais, contaram com o apoio e divulgação do movimento suprapartidário Livres.
“Liberais por inteiro sempre se opuseram a Bolsonaro”, publicou o movimento em suas redes sociais, acompanhado de uma imagem de integrantes do grupo que estiveram presentes nas ruas. Também em suas redes sociais, o Livres publicou uma convocação às manifestações. [1]
“Se puder, vá às ruas contra Bolsonaro”, dizia a publicação no Twitter. O post foi compartilhado por lideranças como Marcelo Calero, Secretário Municipal de Governo e Integridade Pública do Rio de Janeiro; o diretor executivo do Livres, Magno Karl; o ex-diretor executivo Paulo Gontijo e o diretor Mano Ferreira. [2]
Em seu manifesto a favor do impeachment, o Livres explica: “Com igual responsabilidade, alertando para todas as medidas de redução de riscos – que incluem máscara PFF2, álcool gel e o distanciamento possível -, também fazemos um chamado: se puder, vá às ruas contra Bolsonaro”. [3]
Os protestos não se limitaram ao Brasil. Houve manifestantes nas ruas de algumas das principais cidades europeias, como Paris, Lisboa, Coimbra, Genebra, Amsterdã, Viena e cidades da Alemanha, com faixas e cartazes enfatizando que o presidente da República seria um “genocida”. [4]
No próprio país, os atos aconteceram em ao menos 120 cidades, espalhadas por todos os estados, segundo o G1. Além do impeachment, os manifestantes pediram a disponibilização de mais doses das vacinas contra o coronavírus e a volta do auxílio emergencial de R$ 600. [5]
No protesto que aconteceu na Avenida Paulista, militantes do Partido da Causa Operária atiraram ovos e tomates nos manifestantes do Partido da Social Democracia Brasileira. Relatos que circularam pelas redes deram conta de que os integrantes do PCO também agrediram os do PSDB com pauladas e chutes e queimaram bandeiras do partido. [6]