Em ofício datado na última segunda-feira (12) e publicado nesta terça (13), o presidente Jair Bolsonaro oficializou a nomeação do Advogado-Geral da União, André Mendonça, para o Supremo Tribunal Federal.
O jurista assumirá a vaga aberta com a saída do ministro Marco Aurélio Mello, aposentado compulsoriamente nesta segunda-feira (12) ao completar 75 anos.
Desde a última semana, a indicação já estava praticamente confirmada após Bolsonaro anunciar, em reunião com ministros, a decisão. O nome de Mendonça, por outro lado, vinha sendo especulado desde o início do governo.
Pastor da Igreja Presbiteriana e também formado em teologia, André Mendonça preenche a vaga do “terrivelmente evangélico” à corte – característica que havia sido prometida para apoiadores a uma de suas duas indicações previstas para o STF.
Formado em Direito pelo Instituição Toledo de Ensino, no interior de São Paulo, Mendonça é também mestre e doutor pela Universidade de Salamanca. Sua dissertação de mestrado abordou o tema da corrupção. Na advocacia, atuou na carreira de advogado da União. No governo, foi também Ministro da Justiça, tendo substituído o ex-ministro Sérgio Moro.