A França impôs restrições aos cidadãos que não forem vacinados contra a Covid-19. O anúncio foi feito na última segunda-feira (12) pelo presidente Emmanuel Macron. [1]
O passaporte sanitário ou teste negativo de contaminação será uma das exigências para que os cidadãos possam frequentar estabelecimentos de confraternização, lazer e cultura, como cinemas, parques, shows, restaurantes e bares.
Em seu comunicado à nação, o político prometeu ainda “estender o uso de passes de saúde o máximo que pudermos”. De acordo com dados trazidos pelo jornal “Folha de S. Paulo”, a medida foi provocada porque a campanha de vacinação no país teria perdido velocidade.
Até o momento, 53% dos franceses teriam tomado a primeira dose e 40% estaria plenamente vacinada. Países europeus estão preocupados com a proliferação da variante Delta, que tem maior índice de contaminação.
No Brasil, após ser aprovado por unanimidade no Senado, o passaporte de vacinação tramita na Câmara dos Deputados. O projeto é de autoria do senador Carlos Portinho (PL/RJ), entrevistado pelo Boletim da Liberdade em junho. Ele sustenta que a iniciativa seria positiva para a economia.
Apesar disso, o presidente Jair Bolsonaro prometeu que vetará o texto, se aprovado na Câmara, onde deve enfrentar maior resistência. Desde o início da pandemia, Bolsonaro defende a não obrigatoriedade da vacinação.
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