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Aquele sobre Cuba

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Muito embora não seja a realidade, todo profissional com envolvimento midiático deveria ser imparcial. Tal adjetivo, graças aos precursores do jornalismo contemporâneo, não me desperta interesse, pois possuir uma coluna de opinião – em um veículo independente – elimina a necessidade de adequação à expectativa alheia. A verdade é que, com tanta liberdade de escolha, definir apenas um tema dentre tantos que compõem a questão cubana chega a ser um ato pecaminoso.

Poderia escrever apenas sobre a Revolução Cubana? Com certeza. Há margem para dezenas de páginas apenas dissecando o presente de grego que, inicialmente, fora vendido à população local como um movimento de luta pela Democracia. Mal sabiam os apoiadores que uma contra revolução para implementar outro regime político – que nunca funcionou em lugar algum, diga-se de passagem – era o real objetivo dos organizadores. Coincidentemente, ou não, a esquerda ainda utiliza o mesmo argumento aqui no Brasil.

Ainda que de forma implícita, mencionei outro possível tema para esse artigo: os líderes, irmãos Castro e Ernesto Guevara. Seria pertinente identificar padrões comportamentais aos três psicopa… digo, líderes, traçando a trajetória dos irmãos até a faculdade de Havana, quando encontraram no marxismo-leninismo a resposta para seus anseios por poder e sangue. Se somaria à dupla a figura mais perigosa entre os três, que assim como os socialistas de apartamento do século vigente, adota uma postura niilista por ter nascido em berço de ouro, tentando desestruturar o sistema como forma de diminuir o sentimento de culpa por obter privilégios. Resulta que, durante o famoso gap year rodando sem destino pela América Latina, Che descobriu que ao invés de salvar pessoas como médico na Argentina, sua real vocação seria brincar de guerrilheiro, ceifando vidas ao redor do mundo.

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Certa vez, um famoso personagem da minha sitcom favorita (Friends) disse que ações altruístas não existem. Pois bem, Joey Tribbiani estava certo e seu insight se aplica aos atos de pessoas supostamente benevolentes. Elas existem? por certo. No entanto, no âmbito político, o altruísmo é usado como estratégia de aproximação ao eleitor. Querem que pensemos que alguém se importa conosco; apoiam-se em nossas debilidades emocionais para seduzir mais adeptos ao seu projeto de destruição.

Por fim, poderia falar sobre a ironia em uma ditadura que procurou isolar-se economicamente do fenômeno da globalização, dificultando a entrada de produtos/serviços estrangeiros através do protecionismo, impedindo novas tecnologias de adentrar o país; julgando as pessoas como incapazes de escolher por si o que desejam consumir, mas é óbvio que o embargo imposto pelos Estados Unidos é o principal responsável pelo colapso cubano, não? Bem, por essa ser uma coluna de opinião (coisa que só se pode emitir em países de fato democráticos) prefiro exercer minha liberdade de divagar e não escolher tema específico algum. CUBA LIBRE!

Foto: Wikimedia – Luis F. Rojas/Voice of America

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Aviso

As opiniões contidas nos artigos nem sempre representam as posições editoriais do Boletim da Liberdade, tampouco de seus editores.

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