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Amoêdo reclama de falta de unidade e traça hipótese sobre quem defende Bolsonaro

Fundador do Partido Novo, João Amoêdo aceitou e declinou pré-candidatura pela sigla em 2022 e disse que vê que falta de partido bolsonarista prejudica instituições
(Foto: Marcos Corrêa / Wikimedia)

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Em entrevista ao site “O Antagonista” na última segunda-feira (19), o fundador do Partido Novo, João Amoêdo, avaliou que o fato de o presidente Jair Bolsonaro não ter se organizado em um partido prejudica “a unidade das instituições”. [1]

“O NOVO, assim como vários outros partidos, vem sofrendo com o fato de o Bolsonaro não ter tido um partido. […] Isso fez com que você tenha vários partidos hoje no Brasil com pessoas que são adeptas ao bolsonarismo”, desabafou.

Embora tenha pontuado que o NOVO, enquanto partido, já se posicionou como oposição ao governo e favorável ao impeachment do presidente, Amoêdo salientou que “internamente a gente vê que isso não é um tema pacificado, como deveria ser nesse momento”.

“A única lógica, no meu entender, de alguém que defende o Bolsonaro é a visão de curto prazo eleitoral. Achando que o Bolsonaro ainda tem uma vantagem política nas redes sociais e que isso pode trazer algum voto. Fora isso, não consigo enxergar algo racional para fazer a defesa desse governo”, disse Amoêdo.

Como se sabe, um dos principais flancos que sintetizam a falta de unidade no NOVO sobre o tema do impeachment de Bolsonaro está na bancada de deputados federais.

Até o momento, apenas três dos oito deputados claramente se posicionaram favoráveis à saída do presidente: Adriana Ventura (NOVO/SP), Vinicius Poit (NOVO/SP) e Tiago Mitraud (NOVO/MG).

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