Alguns grupos e personalidades liberais reagiram negativamente à transmissão do presidente Jair Bolsonaro sobre a votação eletrônica. O presidente havia prometido que apresentaria provas sobre fraudes nas eleições com voto eletrônico.
Na live, contudo, Bolsonaro admitiu que não conseguiria entregar provas, mas compartilhou um apanhado de denúncias na internet e em reportagens de televisão com situações que seriam suspeitas.
Ele também destacou um suposto relatório da Polícia Federal que teria sugerido que, a fim de assegurar a integridade do sistema, o mais adequado seria a adoção de urnas eletrônicas.
Fundador do Partido Novo, João Amoêdo disse que Bolsonaro “mente, desinforma, se coloca como vítima, faz campanha e ataca o processo eleitoral”. Amoêdo também disse que o presidente “semeou um golpe”. [1]
O deputado federal Kim Kataguiri (DEM/SP), por sua vez, ressaltou que Bolsonaro “não apresentou provas sobre as fraudes nas eleições” e perguntou “se as instituições continuarão inertes” com o “ataque às eleições como se não fosse nada demais”. [2]
O movimento Livres, por sua vez, disse “todo esse circo criado por Bolsonaro pode ser resumido por uma palavra: medo”.
Na avaliação do grupo, o presidente saberia “que não tem condições de vencer em 2022” e voltou a pedir o impeachment. [3]
O Partido Novo, também nas redes, criticou as declarações do presidente dadas na transmissão, destacando não terem sido apresentadas provas.
“Bolsonaro não é apenas inapto ao cargo. Diariamente, o presidente atua contra as instituições do Estado de Direito e comete crimes de responsabilidade. O Brasil não pode mais esperar: a Câmara precisa abrir o processo de impeachment”, pregou o partido. [4]