Por 22 a 11, deputados federais da comissão especial que analisava a Proposta de Emenda Constitucional 125/2011 aprovaram na noite desta segunda-feira (9) o texto substitutivo da relatora, a deputada federal Renata Abreu (Podemos/SP), com ideias de mudanças nas regras eleitorais. [1][2]
Entre elas, passou a polêmica adoção do modelo de eleição para parlamentares no controverso formato “distritão” e até a alteração no modo de se eleger presidente, governador e prefeito, instituindo-se o chamado “voto preferencial” no lugar do segundo turno.
Nesse método, o eleitor seria orientado a votar, ainda no primeiro turno, não apenas no seu candidato preferido, como, em ordem descrescente, nos seus favoritos. O sistema, por sua vez, balancearia as preferências dos eleitores até a escolha do candidato mais consensual.
Reações
Nas redes sociais, liberais lamentaram a aprovação do “distritão”. O deputado federal Marcel van Hattem (NOVO/RS), por exemplo, avaliou que tratou-se de um “grande retrocesso democrático”.
O gaúcho, contudo, considero uma grande vitória a inclusão do voto preferencial. [3]
Principal estrategista do MBL, Renan Santos também avaliou o distritão como “maior retrocesso eleitoral que poderíamos ter na história” e disse que o “desastre” é “pior que o fundo de 6 bilhões”. [4]
Próximos passos
Agora, o relatório aprovado na comissão especial precisará ser aprovado, em dois turnos, no Plenário da Câmara e, depois, precisará ser votado pelo Senado.