João Amoêdo participou neste domingo (15) de uma transmissão ao vivo ao lado das lideranças do MBL Renan Santos e Arthur do Val (Patriota-SP). Amoêdo afirmou que, em 2022, “só faz sentido se candidatar se for para ganhar”. [1]
Além das lideranças do MBL, o deputado estadual Heni Ozi Cukier (NOVO-SP), crítico do governo Bolsonaro que anunciou recentemente sua saída do processo seletivo de seu partido, participou do encontro. Durante a conversa, Arthur do Val ressaltou que o Brasil precisa de lideranças corajosas que não se escondam “em seus cobertores”.
Em seguida, Amoêdo afirmou que “falta muita coerência” nas vozes presentes no debate público e seria preciso encampar uma agenda que sustente “instituições fortes” e aceite que “não dá mais para cair na conversa desse populismo. Isso vale para a esquerda e para a direita”.
Amoêdo também alegou, apesar de ser fundador do Partido Novo, que “partidos não farão as mudanças que a gente quer”. Por isso, ele convidou movimentos como o MBL a se articularem para produzir, junto à sociedade, novas lideranças.
Renan Santos, após enfatizar a importância das manifestações de 12 de setembro contra Bolsonaro, se dirigiu diretamente a Amoêdo: “Não há outra candidatura que represente isso [o movimento a que o MBL se vincula contra Bolsonaro] além da sua. O [Sérgio] Moro não está aqui na lide com a gente. O nome que pode unificar esse universo é você.
A resposta de Amoêdo foi que sua primeira candidatura presidencial tinha o objetivo de “fazer o NOVO conhecido”. “Agora, só faz sentido ser candidato se for para ganhar. Não conseguimos com o Moro. O NOVO está muito dividido. Não descarto ser candidato, mas a gente tem que ter uma plataforma”, sentenciou.