O ministro da Educação do governo Bolsonaro, Milton Ribeiro, fez uma crítica neste sábado (21), em evento em Nova Odessa (SP), à busca generalizada por diploma universitário. Na visão dele, alunos que usam financiamento para perseguir esse objetivo terminam endividados pela ausência de empregos. [1]
“Que adianta você ter um diploma na parede, o menino faz inclusive o financiamento do FIES que é um instrumento útil, mas depois ele sai, termina o curso, mas fica endividado e não consegue pagar porque não tem emprego?”, questionou, saindo em defesa do ensino profissionalizante.
Para Milton, há necessidade de o país investir nas escolas técnicas. “O Brasil precisa de mão de obra técnica, profissional. E aí depois o moço ou a moça, eles fazem esse curso, arrumam um emprego, e depois falam: ‘O que eu gostaria mesmo é ser um doutor”, argumentou.
O ministro já havia afirmado anteriormente que os institutos federais, capazes de formar técnicos, deveriam ser os protagonistas da educação do futuro. Disse ainda que a “universidade deveria, na verdade, ser para poucos”: “Tem muito engenheiro ou advogado dirigindo Uber porque não consegue colocação devida. Se fosse um técnico de informática, conseguiria emprego, porque tem uma demanda muito grande“, disse no último dia 9. [2]