Em crise interna, o Partido Novo já perdeu mais da metade de seus filiados. É o que informa o jornal “O Estado de S. Paulo” nesta sexta-feira (3).
Segundo a publicação, ao todo já deixaram a sigla 35,5 mil filiados. Atualmente, o partido teria apenas 33,8 mil.
Em julho de 2021, o partido teria batido, ainda, recorde de desfiliações. Foram mais de mil pessoas que deixaram a agremiação e, consequentemente, pagar a mensalidade que ajudava a sustentar a sigla.
Contexto
Como vem sido alvo da cobertura do Boletim da Liberdade, há uma crescente hostilidade entre dois grupos na sigla: um mais crítico ao governo Jair Bolsonaro, e outro que preza por uma postura de maior independência, sem necessariamente endossar o impeachment.
Escancarou a crise o episódio do lançamento do nome de João Amoêdo ao Planalto, em junho.
A maior parte dos mandatários sustentou que o deputado federal Tiago Mitraud (NOVO/MG) também lançasse um nome para disputar o processo seletivo contra Amoêdo. Insatisfeito, Amoêdo acabou retirando sua pré-candidatura.
Além disso, houve episódios públicos de discordâncias entre parlamentares e fundadores.
Recentemente, como noticiado pelo Boletim, um grupo de filiados defendeu que a sigla seja mais aberta à pluralidade de posicionamentos.
+ Amoêdo deixa duro recado a mandatários do NOVO que não defendem impeachment
+ Bancada federal do NOVO não está unânime em defesa do impeachment