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Mobilizadores do dia 12/9 querem participação ‘de todos os partidos’

Nota do Movimento Brasil Livre explicou que a única exigência é que a pauta seja apenas o impeachment de Jair Bolsonaro e fez comparativo ao movimento das Diretas Já
Protestos do MBL antes da pandemia (Foto: Reprodução)

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Organizados por grupos de centro-direita desde o início de julho em reação à falta de receptividade em outras manifestações, os protestos a favor do impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) marcados para o próximo domingo (12) devem ganhar um contorno mais plural. Ao menos, é essa a intenção dos grupos que organizam os atos, como o Movimento Brasil Livre (MBL).

Em nota divulgada na noite desta quarta-feira (8), a entidade comandada por Renan Santos avaliou que as manifestações pró-Bolsonaro desta terça-feira (7) “não podem ser minoradas” e que a pauta central daqueles atos “foi a incitação à ruptura institucional”. [1]

Como noticiado pelo Boletim da Liberdade, nos bastidores a avaliação geral é que os protestos pró-governo conseguiram, efetivamente, reunir um número significativo de apoio nas ruas e que seria difícil de ser superado pelos demais grupos com a estratégia de isolamento.

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Fazendo um comparativo com o movimento “Diretas Já”, o MBL complementou, em sua nota, que o espírito dos protestos de domingo também tem que ser unir “os mais variados segmentos sociais, deixando de lado suas divergências ideológicas” e visando atuar “em prol de uma construção política democrática”.

“É essa também a razão pela qual a manifestação terá como cor oficial o branco, simbolizando a democracia e a paz. Convocamos todos os partidos, lideranças civis e agremiações, desde que respeitem a necessidade de deixarem suas pautas particulares e suas preferências eleitorais fora do ato para nos unirmos pelo impeachment de um presidente golpista e autoritário que ameaça os próprios fundamentos da democracia nacional”, conclui a nota.

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