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Manifestação pelo impeachment reúne milhares, mas não supera dia 7

Protestos reunindo lideranças de diversas correntes políticas reivindicaram aumento da vacinação e abertura de processo contra o presidente da República
Foto: Reprodução

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As mobilizações previstas para este domingo (12), convocadas inicialmente pelo Movimento Brasil Livre e pelo Vem Pra Rua para pedir o impeachment de Jair Bolsonaro, aglutinaram forças políticas opostas, como membros do Partido Novo e o PCdoB. Mesmo reunindo milhares pelo Brasil, elas tiveram adesão menor que as manifestações do último dia 7. [1]

Os protestos deste domingo defendiam que o combate ao presidente da República justificaria a suspensão temporária das divergências ideológicas. Alguns organizadores e militantes fizeram alusões a movimentos históricos brasileiros, como as “Diretas Já”, que trabalharam pelo fim das eleições indiretas vigentes no regime militar.

Além de movimentos como o MBL, o Vem Pra Rua e o Livres, as manifestações atraíram lideranças do PCdoB e do PDT – inclusive, Ciro Gomes, que foi candidato à presidência por esta última legenda em 2018 e se apresenta como possível alternativa contra Lula e Bolsonaro em 2022, esteve presente em São Paulo.

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Na Avenida Paulista, além de Ciro, Henrique Mandetta, João Doria e João Amoêdo participaram e discursaram em palanques. Apesar de o PT e o PSOL rejeitarem as manifestações, a deputada estadual Isa Penna (PSOL/SP) participou e disse: “acho que a esquerda toda deveria estar aqui”. [2]

O movimento Vem Pra Rua protagonizou um atrito na manifestação de São Paulo ao levar um boneco inflável crítico ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O MBL e a deputada Isa Penna atuaram juntos para tentar convencê-los a retirar o boneco. O motivo foi o acordo prévio para que o foco fosse exclusivamente no presidente da República. [3]

O acordo estabelecia que o mote “Nem Lula, nem Bolsonaro” seria abandonado. Os atos envolveram menções às denúncias de envolvimento do senador Flávio Bolsonaro com a apropriação de salários de assessores (as “rachadinhas”).

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Os manifestantes compareceram trajados de branco e pediam também a aceleração do processo de aquisição de vacinas para o combate da pandemia do coronavírus. Algumas centrais sindicais, como a Nova Central Sindical Trabalhadores (NCST) e a União Geral dos Trabalhadores (UGT), participaram dos protestos. [4]

Confira imagens das manifestações:

(Foto: Reprodução/Facebook)

 

(Foto: Reprodução/Facebook)

 

(Reprodução/Facebook)

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