Uma das maiores potências da atualidade não quer saber das criptomoedas, tão exaltadas por muitos liberais e libertários. A China anunciou nesta sexta-feira (24) que todas as operações realizadas através desse meio serão consideradas ilegais a partir de agora. [1]
“As atividades comerciais vinculadas a moedas virtuais são atividades financeiras ilegais”, sentenciou o Banco Popular da China, que é o Banco Central chinês. A instituição alegou ainda que moedas como o bitcoin colocam “em grave perigo os ativos das pessoas”.
O bitcoin registrou queda no Brasil de 4,18%, vendido a R$ 227.750,63 depois do anúncio feito pela segunda maior economia do mundo. O governo chinês de Xi Jinping havia se comprometido em maio com o propósito de extinguir a mineração e as transações com criptomoedas. [2]
Instituições financeiras, empresas de pagamento e internet também foram proibidas de facilitar operações com as criptomoedas. O Banco Popular advertiu que os infratores das novas normas serão “investigados por responsabilidade penal, de acordo com a lei”.
Na visão das autoridades chinesas, “o comércio e a especulação com bitcoin e outras moedas virtuais se estenderam, alterando a ordem econômica e financeira, aumentando a lavagem de dinheiro, a arrecadação de fundos ilegais, os esquemas de pirâmides e outras atividades criminosas e ilegais”.