O prefeito Eduardo Paes (PSD), do Rio de Janeiro, disse no início da tarde desta quinta-feira (2) que reverá ao menos parte do polêmico decreto publicado nesta manhã sobre o passaporte vacinal. [1]
Na avaliação do político revelada em coletiva de imprensa, houve certo “exagero” em algumas medidas e que é preciso ter atenção quanto a praticidade das propostas.
“Eu assinei o decreto, mas tem que ver a praticidade de algumas medidas mesmo. Eu, por exemplo, tinha visto ontem [previsão de passaporte para acesso ao] quiosque de praia e eu tirei. Então o shopping center, centro comercial, é muito difícil fazer esse controle. […] No caso do táxi e dos shoppings, acho que a gente recua nisso amanhã”, disse.
Na sequência, Paes voltou a defender o passaporte vacinal – segundo ele, uma proteção para a cidade ficar aberta.
Desde que veio à tona, o decreto foi duramente criticado nas redes sociais e também pelo deputado estadual Alexandre Freitas (sem partido/RJ), um dos principais políticos liberais do Rio.
Em suas redes, o parlamentar havia pontuado que a medida era “absurda e autoritária” e sustentado que o ato de vacinar “deve ser o exercício de uma liberdade, nunca uma obrigação imposta pelo Estado”.