De acordo com o divulgado pelo jornal “O Globo”, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se comprometeu com lideranças evangélicas de que vetará o projeto que prevê a legalização dos jogos de azar no país caso a medida seja aprovada no Congresso.[1]
O tema, como se sabe, encontra forte objeção dos protestantes, cujas lideranças têm criticado o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), por, supostamente, viabilizar a rápida tramitação do projeto na Casa.
Silas Malafaia, apoiador de Bolsonaro, classifica a iniciativa como “desgraça social”. Ele tem divulgado diversos vídeos sobre o tema em suas redes sociais.
“Há estudos que mostram [que os jogos de azar] não contribuem em nada com a economia. Sabe quem vão ser os mais afetados? Os aposentados, que são os que mais vão jogar e que se tornam compulsivos”, reclamou Malafaia.
Segundo ele, a aprovação dos jogos de azar “só interessa a grupos econômicos poderosos e à lavagem de dinheiro de corrupto”.
“Não beneficia em nada a economia do país. Não venha aqui fazer comparação com os Estados Unidos e com a Europa, que são outro nível social”, disse. [2]