Com a definição pelo Congresso Nacional de que o Fundo Especial para Financiamento de Campanhas Eleitorais, o fundão, ficará em R$ 4,9 bilhões em 2022, começam a surgir algumas estimativas de quanto cada partido deve embolsar para organizar as campanhas do próximo ano.
O principal privilegiado deve ser o União Brasil, sigla que resultará na fusão formal do DEM e do PSL. Ao todo, de acordo com a estimativa do jornal “O Globo”, o partido deve receber R$ 776,4 milhões.
Na sequência, vêm PT (R$ 488 mi), MDB (R$ 359,4 mi), PP (R$ 341 mi), PSD (R$ 336,7 mi), PSDB (R$ 316,2 mi) e PL (R$ 285,1 mi).
O Podemos, partido pelo qual deve disputar à presidência o ex-juiz Sérgio Moro, é o 11º partido que mais receberá recursos em 2022. Ao todo, são estimados R$ 189 milhões.
Um partido contra o fundo
Com oito deputados federais eleitos em 2018, o Partido Novo, de viés liberal, terá direito a receber do fundão eleitoral R$ 88,6 milhões. A sigla, contudo, costuma abdicar de utilizar os recursos por ser contra o financiamento público de campanha e do partido.
Nas eleições de 2020, a legenda dirigida por Eduardo Ribeiro foi ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e formalmente abriu mão das verbas que se beneficiaria. De acordo com o site do TSE, montante foi devolvido ao Tesouro Nacional. [1]