O NOVO não deve integrar nenhuma federação partidária, de acordo com o divulgado nesta sexta-feira (4) pelo jornal “Folha de S. Paulo”.
Segundo a publicação, o presidente da sigla, Eduardo Ribeiro, confidenciou que recebeu “alguns convites”, sendo o mais concreto vindo do Podemos, que deve lançar Sérgio Moro ao Palácio do Planalto.
A questão é que o NOVO enxergaria no modelo “o mesmo problema que existia nas coligações”, isto é: “nas federações, o eleitor corre o risco de votar em um candidato que tem uma ideologia clara e eleger outro que não tem relação nenhuma com a agenda do escolhido”.
As federações
A federação partidária será uma das novidades desse processo eleitoral. Na prática, ela permite que diversos partidos se juntem em escala nacional e, com isso, tenham também uma nominata compartilhada para os cargos proporcionais.
Por outro lado, se diferencia das antigas coligações por obrigar que as siglas caminhem juntas mesmo no Legislativo durante um período mínimo de quatro anos, segundo o Tribunal Superior Eleitoral. Com isso, haveria a perspectiva de estimular apenas alianças programáticas. [1]