O Brasil ficou em 133º lugar no Índice de Liberdade Econômica do ano de 2022. Medido anualmente pela Heritage Foundation, o ranking avalia diversos setores do país e costuma ser utilizado pelos liberais para defender o progresso de nações que abraçam seus princípios. [1]
De acordo com o relatório divulgado pela Heritage, houve “aumentos modestos na pontuação em liberdade trabalhista e integridade do governo”, o que fez com que, ao longo dos últimos cinco anos, o país mudasse pouco no nível de liberdade econômica.
Com a posição, o Brasil ficaria “abaixo das médias regional e mundial” e seguiu classificado no grupo de países “principalmente não-livres”. De acordo com a Heritage, apesar de haver uma “liberdade monetária relativamente boa”, a saúde fiscal “está entre as piores do mundo” – em outras palavras, o Estado não consegue controlar suas contas e suas despesas são demasiadamente altas quando comparadas com as receitas.
A Heritage Foundation avaliou ainda que, apesar de Bolsonaro tender a seguir uma “agenda de livre mercado”, “suas relações conflitantes” acabam impedindo a agenda de reformas, “dificultando a promulgação de medidas de austeridade e reformas no sistema tributário, que é um dos mais onerosos entre as economias emergentes”.
No campo que avalia o Estado de Direito, por sua vez, a organização destacou que “a corrupção e o suborno continuam endêmicos, especialmente entre funcionários eleitos e nos setores de administração tributária, compras públicas e recursos naturais”.
O mundo
Ao todo, no Índice de 2022, Singapura continua liderando o ranking, seguido de Suíça, Irlanda, Nova Zelândia, Luxemburgo, Taiwan e Estônia – países classificados como “livres”.
No grupo de “predominantemente livres”, estão nações como Dinamarca, Austrália, Canadá, Alemanha, Áustria, Reino Unido, Estados Unidos, Geórgia, Portugal, Emirados Árabes, Chile e Uruguai.
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