A Rússia atacou oficialmente na madrugada desta quinta-feira (24) a Ucrânia. Há relatos de explosões em diversos pontos do país. Sirenes foram acionadas em Kiev, capital ucraniana, para sinalizar a invasão. [1]
Ainda não há dimensão exata, até a publicação desta matéria, sobre o alcance dos ataques e se eles têm por objetivo a desestabilização total do governo de Kiev ou apenas o controle de parte do país – as regiões separatistas que Putin declarou reconhecimento.
O governo ucraniano, por sua vez, fala em “invasão total”. Nas redes sociais, o presidente Zelensky pediu um apelo ao mundo para “sanções imediatas” e que o “mundo deve forçar a Rússia à paz”.
Ele também classificou que é uma guerra “contra a Ucrânia e do mundo”.
Há relatos ainda não confirmados de que unidades militares ucranianas, que poderiam oferecer resistência armada, foram “neutralizadas” em diversos pontos do país.
Поговорив з @POTUS, @OlafScholz, @eucopresident, @AndrzejDuda, @BorisJohnson. Закликаю негайно зупинити Путіна, війну проти ?? і світу! Будуємо антипутінську коаліцію. Негайні санкції, оборонна і фінпідтримка ??! Закриття повітряного простору! Світ має примусити Росію до миру.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) February 24, 2022
O presidente norte-americano, Joe Biden, também se manifestou nas redes sociais. Ele destacou que conversou com o presidente ucraniano e avaliou que a invasão é um “ataque não provocado e injustificado”.
“Eu o informei sobre os passos que estamos tomando para reunir a condenação internacional, inclusive esta noite no Conselho de Segurança da ONU”, afirmou o democrata, que prometeu ainda conversar com lideranças mundiais e aliados para estabelecer “severas sanções à Rússia”.
President Zelenskyy reached out to me tonight and we just finished speaking. I condemned this unprovoked and unjustified attack by Russian military forces. I briefed him on the steps we are taking to rally international condemnation, including tonight at the UN Security Council.
— President Biden (@POTUS) February 24, 2022