Após atacar a Ucrânia, a Rússia segue enfrentando consequências das sanções econômicas que sofreu de países ocidentais. A mais recente delas é a saída anunciada de petrolíferas como a Shell, a BP (British Petroleum) e a Equinor, que possuem atuação direta ou por meio de joint-ventures no país comandado por Vladimir Putin.
Presidente-executivo da Equinor, Anders Opederam afirmou que a posição da empresa “na atual situação” seria “insustentável”. A companhia é controlada pelo governo norueguês, que é membro da OTAN.
Já Ben van Beurden, presidente-executivo da Shell, avaliou que o ataque russo “ameaça a segurança da Europa” e teria deixado a companhia surpresa.
Mais cedo, nesta segunda-feira (28), o responsável pelas relações exteriores da União Europeia, Josep Borrell, destacou que o bloco vai buscar afetar a rede de apoio do governo Putin, composta especialmente por magnatas que surgiram após o colapso do regime soviético. O objetivo, com isso, seria desestimular a Rússia a seguir com a agressão. [1][2]