O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), prometeu nas redes sociais “driblar” aplicativos de entrega à domicílio como o iFood.
Repercutindo uma matéria publicada em um veículo alemão, que abordou o aplicativo municipal “Taxi.Rio”, Paes disse que “em breve, driblaremos os iFoods da vida”.
“Dinheiro tem que estar na mão dos restaurantes e entregadores de comida. Não dá para continuar com as taxas absurdas dos intermediários”, escreveu. [1]
Coloca o Google Tradutor aí e veja: “Como o Rio driblou a Uber “. Aguardem! Em breve, driblaremos os iFoods da vida. Dinheiro tem que estar na mão dos restaurantes e entregadores de comida. Não dá para continuar com as taxas absurdas dos intermediários. https://t.co/HXqjRl9OyB
— Eduardo Paes (@eduardopaes) March 24, 2022
Reações
Nas redes sociais, em reação, internautas criticaram a iniciativa de Paes. Destacaram que o aplicativo público “Taxi.Rio” tem diversos problemas, que o serviço de táxi antes do Uber era ruim e que o Rio tem outras prioridades.
“O cara está sempre na contramão do mundo. Tudo politicagem e populismo”, escreveu um carioca. [2]
Jackson Vasconcelos, colunista do Boletim da Liberdade, opinou que a medida era um “absurdo”.
“É uma decisão que não considera a vida de quem trabalha porque há os aplicativos. Uma decisão para fazer média com o atraso”, disse. [3]
O vereador Pedro Duarte, do Partido Novo, destacou que a ideia de Paes de criar um aplicativo para concorrer com o iFood é “horrorosa”.
“É a FoodBras, a estatal de delivery”, ironizou. [4]
Nas redes sociais, quem também se manifestou sobre o assunto foi o deputado estadual Alexandre Freitas (Podemos), ex-NOVO.
“A gestão Paes, que já demonstrou ter zero afeição por empresas privadas que facilitam a vida dos indivíduos e geram trabalho e renda, insiste em propagar a ideia de que existe ‘delivery grátis'”, criticou.
Na sequência, o parlamentar afirmou que o aplicativo “Taxi.Rio”, elogiado pelo prefeito, obteve um “subsídio de 8,3 milhões de reais” para seu desenvolvimento e ainda custa “1 milhão por mês para manter o funcionamento do app ‘gratuito'”. [5]