O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciou oficialmente nesta segunda-feira (28) sua renúncia ao Palácio Piratini. [1]
Com a medida, Leite poderá, assim, seguindo a legislação eleitoral, concorrer a outro cargo nas eleições de outubro. Ele não tinha a intenção de concorrer à reeleição.
No discurso, Leite disse que “[a decisão é] para que possa estar na política, atuando nessa eleição, que é decisiva, que é crítica, que é a mais importante da história recente do nosso país, buscando dar toda a colaboração que eu puder para ajudar o país a encontrar uma alternativa”.
Derrotado nas prévias do PSDB para concorrer ao Palácio do Planalto, Eduardo Leite vinha sendo alvo de sondagens para migrar de partido e concorrer pelo PSD. O governador, contudo, optou por ficar na sigla de João Doria.
Com críticas a Jair Bolsonaro, Leite deve, de acordo com informações de bastidores, eventualmente estar à disposição do PSDB para, se for viável, assumir uma candidatura presidencial com uma aliança mais ampla.
“Não é sobre as prévias, não é sobre o partido, é sobre o Brasil. Não pode qualquer projeto outro estar acima do nosso sentimento de viabilizar uma alternativa para o país”, disse. [2]