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Após movimento de Leite, Doria deve desistir da candidatura e sair do PSDB, diz jornal

De acordo com a publicação, anúncio já teria sido feito a aliados; pesou contra também baixo índice nas pesquisas de intenção de voto
(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

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Pré-candidato à presidência da República e governador de São Paulo, João Doria, do PSDB, deve desistir da candidatura presidencial de acordo com o publicado pelo jornal “O Estado de S. Paulo” nesta quinta-feira (31).

Segundo a publicação, Doria “cancelou todas as agendas externas de despedida” que faria e deve fazer o anúncio oficial ainda nesta quinta. Informalmente, porém, já teria comunicado aliados da decisão.

A intenção seria não renunciar mais ao Governo de São Paulo, permanecendo no posto até o fim, mas sem concorrer à reeleição. Doria deve, ainda, deixar o PSDB, de acordo com o jornal.

Segundo a publicação, o político já havia sinalizado, em evento ocorrido nesta quarta-feira (30), que “não parte do pressuposto” de que será candidato e que poderia abrir mão da disputa.

Pesou na decisão o fato de o então governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que perdeu as prévias presidenciais, ter renunciado ao posto mas permanecido no partido, concedendo declarações públicas simpáticas, ainda, à possibilidade de concorrer ao Planalto – desrespeitando, assim, a decisão das prévias partidárias.

Contexto

Empresário bem-sucedido, Doria conquistou seu primeiro cargo eletivo em 2016, quando venceu a Prefeitura de São Paulo ainda no primeiro turno.

Menos de dois anos depois, e contrariando declarações de que não deixaria o posto, Doria concorreu a governador em uma disputa mais apertada.

Acabou vencendo Márcio França, do PSB, no segundo turno, quando se aproximou do presidente Jair Bolsonaro no movimento que ficou conhecido como “BolsoDoria”.

Apesar da vitória, a estratégia ganhou especial antipatia de alas do PSDB. Afilhado político, outra época, de Geraldo Alckmin, o ex-governador tornou-se desafeto e teria lhe chamado de traidor nos bastidores por considerar não ter tido apoio consistente nas eleições presidenciais.

Nas pesquisas de intenção de voto para a disputa presidencial de 2022, por sua vez, João Doria sempre foi um dos mais rejeitados e com margens inferiores a 5%, em média.

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