A declaração do ex-ministro Sérgio Moro que sua ida ao União Brasil não representa, em princípio, a desistência de qualquer plano, gerou reações dentro do novo partido. [1]
Em nota, o presidente estadual da sigla, o deputado federal Alexandre Leite, disse que a filiação do ex-ministro “se deu com a concordância de um projeto pelo estado de São Paulo, isto é, deputado estadual, deputado federal ou, eventualmente, Senado”.
“Em caso de insistência em um projeto nacional, o partido vai impugnar a ficha de filiação de Moro”, ameaçou. [2]
De acordo com o reportado pelo jornal “Folha de S. Paulo”, ainda, a ameaça de impugnação da filiação de Moro não para por aí.
ACM Neto, pré-candidato ao governo do Bahia e secretário-geral do partido, também é um dos críticos à entrada do ex-ministro na sigla.
“Vamos apresentar um requerimento de impugnação da filiação dele. Será assinado pelos 8 membros com direito a voto no partido, o que corresponde a 49% do colegiado. A filiação, uma vez impugnada, requer 60% para ter validade”, disse ao jornal. [3]
Em muitos casos, como na situação de ACM Neto, a rejeição é atribuída ao foto de Moro ter baixa expectativa de votos na Bahia, onde Lula (PT) domina a preferência do eleitorado.