Um dos motivos que fizeram Sérgio Moro sair do Podemos, onde até então seria candidato à presidência, para migrar para o União Brasil, onde não se tem essa certeza, pode ter sido o fato de a sigla presidida por Renata Abreu ter tentado convencê-lo a abandonar a candidatura.
De acordo com uma fonte ouvida pelo Boletim da Liberdade e que teve acesso aos bastidores, “a estrutura prometida não foi dada” e que “chegou um momento em que, internamente, tentaram convencê-lo a não ser candidato a presidente”.
Como já amplamente noticiado pela imprensa e confirmado por essa fonte, existia crescente “pressão interna” quanto à conveniência da “drenagem de recursos para uma eleição presidencial”.
“[Diante da situação posta,] ele precisou, para continuar a tentativa de ser presidente, fazer essa migração para a União Brasil, já que havia a proposta do Luciano Bivar de ‘segurar a onda dele lá’, apesar da dificuldade interna com a ala de oposição. Ele foi tentar. Moro sabia que para fazer esse movimento, ou seja, entrar e ter a ficha aceita no União Brasil, precisava dizer que abriria mão momentaneamente da candidatura e, inclusive, para poder compor com o centro democrático e as conversas começarem a caminhar”, relatou a fonte.
Neste sábado, como noticiado pelo Boletim da Liberdade, Moro começou-se a reunir com lideranças de centro como a senadora Simone Tebet (MDB) e o ex-governador Eduardo Leite (PSDB).