O governo federal editou na última sexta-feira (15) um decreto que confirma o corte de 25% sobre o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de quase todas as categorias.
O corte é permanente e passa a valer a partir do dia 1º de maio. Ele já havia sido anunciado em fevereiro pelo ministro Paulo Guedes, da Economia, como um “marco na reindustrialização do país”. [1]
A medida, contudo, gerou polêmica. Políticos do Amazonas avaliam que o corte pode impactar o funcionamento da Zona Franca de Manaus.
Como noticiado pelo UOL, uma das reações vem do deputado federal Marcelo Ramos (PSD/AM), opositor de Bolsonaro.
Ele apresentou uma representação no Ministério Público Eleitoral pois, na avaliação dele, o corte de impostos em ano eleitoral configuraria “abuso de poder econômico”. [2]
Segundo o parlamentar, a redução do IPI prejudica também a economia amazonense, “uma vez que reduz a competitividade da indústria do estado”.