Mágoa…
A cassação do ex-deputado estadual Arthur do Val (União/SP) nesta semana na ALESP – e que, na prática, resultou apenas na sentença da perda de seus direitos políticos, dado que ele já havia renunciado ao cargo – suscitou críticas por parte dos membros do MBL aos deputados novistas Sérgio Victor e Ricardo Mellão que foram favoráveis à pena. Já Heni Ozi Cukier e Daniel José, que saíram do NOVO e foram para o Podemos na janela partidária, optaram, assim como alguns outros deputados, a tentar obstruir a votação.
…e Vingança
Em vídeo divulgado em seu canal no YouTube, Arthur, aliás, prometeu uma “vingança” contra a cassação. Na avaliação dele, a melhor resposta (ou vingança) a ser dada pelos apoiadores do ativista é justamente eleger mais parlamentares do MBL para a ALESP nas eleições que se aproximam. Leia-se: Amanda Vettorazzo, Cristiano Beraldo, Guto Zacarias e Renato Battista.
Deu tudo errado?
Falando em MBL, o grupo publicou nesta semana uma arte que expõe o pessimismo do movimento com a articulação da chamada Terceira Via. Na imagem, aparece a inscrição “o início de um sonho”, com as fotos de Sérgio Moro e Danilo Gentili no congresso da entidade realizado em novembro de 2021, e, abaixo, a constatação de “deu tudo errado”, com o destaque para uma notícia sobre um rumor de que Aécio Neves (PSDB) estaria cotado para concorrer como vice-presidente de Simone Tebet (MDB).
Clima ruim
Após dedicar um programa inteiro do “Greg News” para falar de Ciro Gomes, o humorista Gregório Duvivier aceitou participar, na última semana, de um debate com o pré-candidato pedetista à presidência. O clima foi hostil e pesado. Entre outras pérolas, Gregório afirmou que Lula foi inocentado, no que Ciro logo respondeu explicando que, na prática, os processos da Lava Jato que condenaram o petista é que foram anulados.
Fora de época
Felipe d’Avila, pré-candidato à presidência pelo NOVO, divulgou um vídeo neste final de semana dizendo que “está difícil ser empreendedor” no Brasil. Na avaliação dele, “o Estado cria cada vez mais regras, mais impostos e mais dificuldades para os brasileiros”. O discurso é genérico, não é inválido, contudo faria mais sentido há alguns anos. Apesar dos problemas, há um esforço considerável nos últimos anos na redução da burocracia estatal, como a própria aprovação da Lei da Liberdade Econômica, que contou com o apoio e endosso da bancada do NOVO. A crítica segue válida, mas da forma como o roteiro foi escrito, pareceu fora de época.
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