Um conjunto de personalidades e organizações liberais se manifestou de forma crítica à proposta do governo federal de limitar a cobrança do ICMS, bem como subsidiar parte da cobrança de impostos sobre combustíveis.
“O que Bolsonaro quer fazer é comprar fiado com o dinheiro do pagador de impostos. Zerar o ICMS pode parecer bom a princípio, mas sem corte de gastos, vamos acabar colhendo mais inflação e juros mais altos no futuro. No fim das contas, é mais um subsídio com fins eleitoreiros”, publicou a associação liberal Livres. [1]
João Amoêdo, fundador do NOVO, destacou em suas redes sociais o aumento de gastos do governo com a medida, se aprovada, pois “sem responsabilidade fiscal, o Real se desvaloriza, o dólar fica mais caro e a inflação e os juros sobem”.
“O mais pobre é quem mais perde, com aumento dos preços da comida, luz, gás, aluguel e do crédito. Bolsonaro e o centrão trabalham para deixar o brasileiro ainda mais pobre”, acusou. [2]
Ex-presidente do Livres e colunista do Boletim da Liberdade, Paulo Gontijo também teceu crítica à proposta do governo.
“A nova ‘ideia genial’ do Bolsonaro é torrar o dinheiro da Eletrobrás subsidiando combustível. Vai dar ruim. Não adianta só abaixar impostos a qualquer custo. Difícil mesmo é ter um plano de controle de gastos e diversificar a arrecadação”, destacou. [3]
A nova “ideia genial” do Bolsonaro é torrar o dinheiro da Eletrobrás subsidiando combustível. Vai dar ruim.
Não adianta só abaixar impostos a qualquer custo. Difícil mesmo é ter um plano de controle de gastos e diversificar a arrecadação. pic.twitter.com/6tkzNucJTP
— Paulo Gontijo (@gontijorj) June 7, 2022
O Movimento Brasil Livre (MBL), por sua vez, ironizou o anúncio de Bolsonaro de que, “para aliviar o bolso dos brasileiros”, o governo federal se compromete a “pagar a conta”.
“A gente vai pagar pra aliviar o nosso bolso? Stonks”, publicou a entidade nas redes sociais. [4]