Em artigo publicado nesta quarta-feira (15) no jornal “Folha de S. Paulo”, a economista liberal Deidre McCloskey abordou as conotações políticas do cristianismo. [1]
Na avaliação dela, o “cristianismo verdadeiro rejeita as coerções, sejam da esquerda, sejam da direita” e “se harmoniza com um liberalismo que de fato melhorou a situação dos pobres”.
“Não é graças à nação ou ao governo que você vive uma situação 20 vezes melhor que a de seus antepassados, mas porque seus antepassados e você desfrutaram da liberdade de inovar”, avaliou.
Compreendendo a importância da religião no debate político mundial e, em especial, no brasileiro, McCloskey pontuou ainda que “direita e a esquerda nos convertem em escravos de suas próprias versões da vontade do povo – no caso da direita, nos submete a um propósito nacional glorioso ou, no caso da esquerda, a um plano econômico central”.
Ainda segundo ela, “o livre arbítrio”, pregado pelos cristãos, “combina com a liberdade de escolha na economia”.