A prisão preventiva do ex-ministro Milton Ribeiro, da Educação, nesta quarta-feira (22) levou um conjunto de liberais a criticarem o governo. Ribeiro é investigado por um suposto esquema de corrupção envolvendo a liberação de recursos no ministério.
O deputado federal Marcelo Calero (PSD/RJ), ligado ao Livres, lembrou que Bolsonaro disse que “colocava a cara no fogo” por Ribeiro. [1]
“O que mais me impressiona é que realmente havia quem acreditasse que ‘não havia corrupção’ no Governo Bolsonaro. Há. E muita.”, destacou.
Calero questionou ainda se “o agora presidiário vai entregar seus mandantes”.
Fundador e ex-presidente do Partido Novo, João Amoêdo também aproveitou a notícia para criticar o governo.
“O governo que ia privatizar, se afastar do Centrão, zerar o déficit público, derrotar o PT e acabar com a corrupção. A verdade vai destruindo as narrativas”, comentou. [2]
Na avaliação do deputado federal Felipe Rigoni (União/ES), a prisão “escancara o descaso com a educação brasileira e mostra um claro esquema de corrupção dentro do MEC”.
“Uma gestão incompetente é capaz de prejudicar milhões de futuros. Em março, encaminhei uma representação denunciando esse absurdo!”, lembrou. [3]
O Movimento Brasil Livre (MBL), por sua vez, afirmou que Bolsonaro “queimou a cara”. [4]
Renan Santos, uma das principais lideranças do grupo, também aproveitou para destacar a suposta participação de Bolsonaro nos fatos que levaram a prisão de Ribeiro, que incluem tráfico de influência no MEC.
“Bolsonaro nomeou ele ministro; pediu pra receber e atender direitinho os pastores corruptos; defendeu a honra dele após os áudios vazados; quer que a AGU o defenda. Mas o mito não tem relação alguma. Tudo suposição minha…”, debochou. [5]