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Serra é voto único contra furo do teto e avalia que pacote traz ‘perda de credibilidade’

Senador tucano por São Paulo criticou medida que uniu governistas e opositores e afirmou que pacote é "eleitoreiro"
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

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A aprovação do estado de emergência no Senado, medida que viabilizará a ampliação de gastos públicos e o furo do teto se aprovada na Câmara, contou com apenas um voto contrário: a do senador José Serra (PSDB), de São Paulo.

Nas redes sociais, o parlamentar afirmou que a medida “se trata de uma bomba fiscal”.

“O pretexto foi defender quem mais precisa, mas isso deveria ser feito de outra forma. O governo enviaria projeto de lei e créditos extraordinários, sinalizando controle e governança. Na verdade, o ‘pacote de bondades’ é eleitoreiro, só vai até dezembro de 2022 e compromete o futuro das contas públicas”, opinou.

O parlamentar também afirmou que a “a perda de credibilidade fiscal vai estimular inflação, juros mais elevados e reduzir os investimentos necessários para a geração de emprego e renda, que é a mais importante política de combate à pobreza de que dispomos”.

Nas redes sociais, influenciadores críticos à medida destacaram que até senadores de oposição votaram favoráveis ao pacote que, na prática, poderá beneficiar o presidente Jair Bolsonaro.

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