Candidato à presidência da República pelo PROS, Pablo Marçal promete em seu programa de governo divulgado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um programa de desenvolvimento pautado pelo lema “40 anos em 4”.
A frase é similar à adotada pelo ex-presidente Juscelino Kubitshek, ainda na década de 1950, que prometeu desenvolver o país em “50 anos em 5”.
No documento divulgado pela campanha, o candidato explica que seu eventual governo deve focar em três eixos: a virtualização, a empresariazação e a mentalidade.
No primeiro campo, Marçal observa que “o Brasil precisa se preparar para essa transição do mundo físico e analógico para o mundo digital, sob pena de se tornar novamente uma nação colonizada, sendo dominada por outros países que se posicionaram nesta esfera”.
Sobre a empresariazação, o candidato do PROS defende que a “cultura empreendedora [seja] aplicada em todas as esferas da sociedade” e que “cada brasileiro pode criar soluções, dirigir e administrar pequenos e grandes negócios, com o objetivo de trazer o sustento e proporcionar uma vida plena para sua família”.
No relativo à mentalidade, por sua vez, Marçal elogia o que chamou de “recursos naturais infindáveis” do Brasil, mas explica que “o povo padece com dificuldades de toda ordem considerando-se pobre, miserável e menor que qualquer outro”.
“Daí a urgência de um novo sistema de crenças e valores, com vistas ao despertar esse gigante adormecido e explorado durante séculos por outros povos e também por politiqueiros”, diz o coach, que concorre pela primeira vez.
Marçal também propôs a composição de 12 perfis de brasileiros, compostos por 4 grupos: o de risco, o de atenção, o de incentivo e o de referência. Para cada perfil, uma diferente abordagem sobre o estado de espírito de cada tipo de brasileiro.
Entre outras propostas, o candidato defende a criação de um programa chamado Universidade Federal Digital, focado em jovens, a adoção do 14º salário para aposentados, vouchers de hospedagem para aposentados de baixa renda, recriação dos ministérios da Cultura e do Esporte e um amplo programa de renegociação de dívidas que se chamaria Renegocia Brasil.
Marçal também defende a criação de um “imposto inteligente único que substituirá onze tributos federais” e será chamado “RAP”, bem como a valorização do salário mínimo para que seja “o melhor da América Latina”, com o “piso salarial para as diversas profissões que ainda não possuem regulamentação”.
Veja, abaixo, o programa na íntegra: