A verdade não prescreve e Lula não é inocente. Seus eleitores sabem disso.
Não existe um brasileiro que vote em Lula e que não saiba que ele foi preso por ter assaltado os cofres públicos e devastado a Petrobrás.
Não foi apenas a caneta de Sérgio Moro que acabou com o réu primário de Lula. O ex-presidiário foi condenado em 1ª, 2ª e 3ª instância.
Não foi apenas a vara de Curitiba que escancarou para o Brasil e para o mundo o maior esquema de corrupção do Brasil e quiçá do planeta.
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal também chancelaram a condenação do operador do esquema, Lula.
As condenações de Lula foram uma resposta coesa de todo o Poder Judiciário.
Lula só está solto e concorrendo às eleições por conta de uma inexplicável mudança de entendimento do STF sobre dois temas cruciais: a prisão em segunda instância e a competência da vara de Curitiba pra julgar o caso.
O “desentendimento” do STF criou a estranha figura jurídica do “descondenado”.
No Direito existe uma máxima segundo a qual ninguém pode alegar desconhecimento da lei. Este princípio consta inclusive do Código Penal brasileiro, artigo 21: “O desconhecimento da lei é inescusável.”
Em termos práticos isso significa que ninguém pode cometer um crime alegando que não sabia que era crime.
Lula cometeu crimes e por isso foi processado, julgado e condenado. A inocência de Lula está sepultada na história e nem mesmo o “desentendimento” STF ousou dizer o contrário. Sua inocência jamais foi declarada por tribunal algum.
Não existem criminosos inocentes. Da mesma forma que não existe voto inocente em Lula. E seus eleitores, em algum momento, travarão uma inevitável luta no tribunal das próprias consciências.