Candidato à presidência da República pelo PT, Lula afirmou neste domingo (8) em comício em Belo Horizonte (MG) que pretende, caso eleito, criar o Ministério dos Povos Originários. [1]
“Uma novidade é que eu vou criar o Ministério dos Povos Originários. Então, esse país vai ter pela primeira vez um ministro que pode ser um homem ou uma mulher indígena”, disse.
Na sequência, o candidato do PT afirmou que “a saúde indígena pode ser cuidada pelos próprios médicos indígenas” e que “a FUNAI pode ser cuidada pelos próprios povos indígenas”, reforçando o interesse de maior participação dos indígenas em seu eventual terceiro mandato.
Com o aceno, o ex-presidente vai ao encontro de movimento recente da esquerda latino-americana. No Chile, por exemplo, chegou a ser proposto a transformação do Estado em ‘Estado Plurinacional’ na Constituinte, ideia que acabou sendo rejeitada no referendo.
Desmatamento
No mesmo comício, o candidato do PT afirmou que, se eleito, “não haverá espaço para garimpo ilegal nesse país”.
“Quem derruba [matas] não é produtor, é criminoso contra a humanidade”, disse.
Cultura para consciência política
Ao lado do cantor Chico Buarque, presente no caminhão em que discursou, Lula também prometeu recriar o Ministério da Cultura e fomentar o que chamou de “nacionalização da cultura”.
“A cultura não será vista como uma coisa de bandido, para fazer coisas que eles dizem que fazem. A cultura, além de tudo, vai ensinar esse povo a ter consciência política para nunca mais votar em um genocida para presidente da República”, disse.
Assista a partir de 1h30min: