A produtora Brasil Paralelo, conhecida pelas produções conservadoras e alinhadas ao governo Bolsonaro, publicou nas redes sociais nesta quinta-feira (13) uma enigmática receita de bolo. A mensagem é uma alusão à forma como os jornais, durante o regime militar, reagiam diante da censura de seus conteúdos.
De acordo com o divulgado em diversos veículos de comunicação nesta quinta-feira (13), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teria decidido que a produtora deveria apagar um vídeo publicado em seu canal no YouTube por ser “desordem informacional”.
De acordo com o jornal “O Globo”, o ministro Alexandre de Moraes apontou que o segundo turno das eleições está “sendo marcado por duas novas modalidades de desinformação”, que incluem “a manipulação de premissas verdadeiras, que junta várias informações verdadeiras que aconteceram chegando a uma conclusão falsa”. [1][2]
Em nota publicada em seu site oficial, a Brasil Paralelo afirmou que o processo, proposto pelo PT, “configura um instrumento censor e intimidatório e é um risco à democracia que seja aceitada pelo Tribunal Superior Eleitoral sem ressalvas”. [3]
— Brasil Paralelo (@brasilparalelo) October 13, 2022
