A economia é uma ciência complexa, que necessita de conhecimento para compreender como a ação humana influencia no comportamento do mercado, como afirmava Mises (2010). Alguns meses em disciplinas isoladas não garantem o conhecimento mínimo, muito menos a leitura de dois ou três livros sobre economia. A certeza disso está no exemplo empírico do atual ministro da economia, Fernando Haddad.
Convidado para assumir o cargo, Haddad prometeu diversas políticas que garantiriam a volta da “picanha e cervejinha” para o brasileiro. Entretanto, ao lado do seu companheiro — o atual presidente da república —, esqueceu de avisar que quem pagaria o custo de todas as suas escolhas políticas seriam os pobres.
Em menos de quatro meses de governo, os produtos de cesta básica já estão mais caros se comparado com dezembro. Além disso, retomou diversas medidas que, no médio prazo, resultaram na redução do poder de compra do brasileiro médio. Neste plano fracassado, o governo continua com suas medidas anti-economia para tentar cobrir todas as promessas elaboradas em campanha.
Com a esperança de revogar renúncias fiscais e sem a redução de gastos, o governo federal poderá assinar o seu plano fracassado e carimbar com o dinheiro do brasileiro. Isso acontecerá porque o governo brasileiro não terá uma segunda alternativa, dado que não cortará gastos, a não ser aumentar os impostos pagos pelo brasileiro. Em economia, não existe mágica e nem discurso enfeitado, os números representam a realidade da incompetência.
Obviamente, os eleitores deste governo já esperavam essas decisões políticas e econômicas, considerando que esse foi o discurso usado para vencer as eleições. O que não esperavam, seja ou não por falta de conhecimento, era que todo esse arcabouço fiscal caísse no seu próprio colo e retirasse boa parte da sua renda.
Mesmo que estejamos em 2023, é necessário retomarmos alguns ensinamentos daqueles que espalharam a liberdade nos séculos anteriores. A exemplo de Margaret Thatcher, quando explanou a todos que não tinham coragem de acreditar: o governo nunca teve dinheiro, todo o dinheiro é e sempre será do pagador de impostos. Parece que ainda não entendemos que o nosso lugar nessa estrutura continua sendo de sustentar o Estado.
Por Tailize Scheffer associada IFL Brasil
Tailize Scheffer
Formada em Ciências Sociais e mestranda em Ciência Política na Universidade Federal do Paraná, entusiasta e bolsista do Objetivismo Brasil, co-fundadora do Damas de Ferro e parte do time IFL Brasil. Além de atuar como consultora de comunicação e marketing.