Autonomia e liberdade de escolha são fundamentais nas decisões de vida da mulher, principalmente quando lidamos com o assunto carreira e maternidade. Quando falamos em maternidade, já associamos a uma fase da vida da mulher que chega com muitos desafios. Isso inclui conciliar a carreira profissional, equilibrar as responsabilidades familiares e do dia a dia, lidar com mudanças físicas e emocionais e enfrentar o novo olhar da sociedade.
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Muitas mulheres buscam construir uma carreira profissional de sucesso, enquanto também desejam ser mães e criar uma família. E conciliar todas essas responsabilidades é um desafio que exige um nível de gerenciamento de tempo e equilíbrio entre as demandas profissionais e familiares, além disso, a sobrecarga de responsabilidades, os múltiplos papéis desempenhados e a falta de tempo para cuidar de si mesma podem impactar a saúde física e mental da mulher moderna.
Atualmente as mulheres buscam muito mais autonomia e isso interfere diretamente na forma de encarar a maternidade, pois além de tornar-se mãe com todas as atribuições pertinentes da função, a mulher busca uma forma de manter sua vida profissional ativa. E para muitas mulheres, conciliar a maternidade com a vida profissional não é uma escolha e sim uma necessidade. Por este motivo, cada vez mais vemos mães tornarem-se empreendedoras.
E é justamente onde a Lei da liberdade econômica tem um impacto tão positivo, pois permite que as mulheres tenham maior controle sobre sua carreira e projetos profissionais, enquanto equilibram suas responsabilidades fora do “expediente” . Além disso, a lei de liberdade econômica garante a proteção dos direitos trabalhistas das mulheres empreendedoras e mães, proporcionando maior segurança e igualdade. O acesso a oportunidades de educação, treinamento, crédito e recursos, ajuda a capacitar as mulheres economicamente, permitindo que elas criem negócios, obtenham liberdade financeira e exerçam maior controle sobre sua vida e finanças.
Outro ponto importante, é garantir que haja creches acessíveis e de qualidade, em período compatível com a carga horária de trabalho estabelecida pela legislação, para promover o cuidado com a criança enquanto a mãe trabalha. Isso reduz o ônus da maternidade e permite que mulheres continuem desenvolvendo sua carreira e se mantenham no mundo corporativo tradicional.
Garantir igualdade de oportunidades e salários permite que as mulheres assumam posições de liderança, sem limitações e fomentando também a independência financeira da própria, que traz dentro de todos os benefícios citados anteriormente, também a redução dos índices de violência doméstica, ou seja, a liberdade individual é o caminho para a emancipação e empoderamento das mulheres modernas.
Seja qual for o caminho que a mulher decidir trilhar, dentro ou fora da maternidade e das organizações, o importante é garantir que não sejam penalizadas por suas escolhas, pois a força da mulher está na sua liberdade.
*Jessica Leocadio é Mineira, mãe do Gabriel, Bacharel em Direito, cursa MBA em Gestão Pública e Política para Mulheres; Atua na gestão de processos na Secretaria de Estado de Governo em Minas Gerais, Líder do Lola em MG, Embaixadora do Partido Novo.