O Conselho da Escola Britânica do Rio de Janeiro anunciou renúncia de todos os integrantes alegando, em nota, “tensão e stress intoleráveis”. Pais dos alunos da instituição pressionaram os Conselheiros, após demissão do diretor-geral, Mark Waldron, sem justificativa, há algumas semanas, como foi revelado pelo Boletim da Liberdade.
Na carta comunicando a renúncia, o Conselho diz que não pode explicar integralmente o motivo da demissão do diretor “por motivos de confidencialidade e restrição legal”.
Waldron tinha contrato de cinco anos com a Escola Britânica, mas foi desligado repentinamente com menos de um ano no cargo. Imediatamente após a demissão, um novo nome surgiu para substituir Mark Waldron. A partir disso, a associação de pais da escola organizou um abaixo-assinado para cobrar esclarecimentos do Conselho da instituição.
Membros da associação de mães e pais passaram considerar que o desligamento, na verdade, seria um boicote ao ex-diretor. Uns desconfiam que alguns professores e colaboradores não concordavam com a forma que o diretor tratava temas polêmicos, como ideologia de gênero. Outros, especulam que os membros do Conselho da escola teriam atitudes não profissionais, que o então diretor da Escola Britânica se colocava contra.