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Reforma ministerial: o que esperar?

André Fufuca e Silvio Costa Filho, respectivamente, foram oficializados nas pastas do Esporte e dos Portos e Aeroportos
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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Após longo período de negociações, o governo Lula (PT), oficializou a nomeação dos ministros André Fufuca e Silvio Costa Filho, respectivamente, nas pastas do Esporte e dos Portos e Aeroportos.

Agora, PP e Republicanos possuem nomes na Esplanada dos Ministérios, em vagas que eram de uma indicação pessoal do presidente. Ana Moser, que estava à frente dos Esportes, declarou ver sua demissão como um “abandono do esporte”. Já Márcio França, será realocado no governo.

Em junho, Lula teve que ceder à pressão e nomear Celso Sabino (União/PA) para assumir o Ministério do Turismo, retirando de cena a então ministra, Daniela Carneiro.

Efeitos da reforma

Em resposta às mudanças, até mesmo a primeira-dama Janja comentou nas redes sociais sobre “não estar feliz” com a saída de Ana Moser.

Além de Janja, outras figuras do governo também lamentaram a saída da atleta da pasta, como Esther Dweck, ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos do Brasil.

Em comentário sobre a “mini” reforma ministerial, o cientista político André Pereira César, questiona o que virá pela frente após as mudanças e analisa que será importante observar o comportamento do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB).

“Ele construiu uma sólida relação com Lula, mas os recentes movimentos do presidente podem ter deixado sequelas. Do outro lado, o Centrão entregará os tão cobiçados votos para o Planalto? Nada está garantido – o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, chegou inclusive a ameaçar os correligionários que aderissem ao governo”, comentou André.

Futuro

André questiona ainda, como ficará a situação do governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, e de nomes como Hamilton Mourão e Damares Alves.

Sobre futuras mudanças, Lula deve observar o desempenho dos ministros e dos partidos: “O fato é um só. O governo saiu encorpado com as mudanças, mas nada garante que a agenda do Planalto será apoiada pelos novos “aliados”, analisa o cientista.

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