João Guilherme Silva, filho do apresentador Faustão, esteve em Brasília para buscar apoio para o projeto de lei do “doador presumido de órgãos”. O PL 1774/2023 propõe que todos os brasileiros sejam automaticamente considerados doadores, a menos que declarem o “não desejo” na identidade nacional.
Este ano, Faustão passou mais de um mês internado e precisou entrar na fila de espera do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele aguardava uma cirurgia de transplante de coração, que aconteceu dia 27 de agosto. O apresentador recebeu o coração de uma menina de 12 anos que esperou seis meses na fila para conseguir um órgão compatível.
“Vamos tentar mudar a história do Brasil e que todas as pessoas que estão na fila agora consigam um órgão mais rápido”, disse João Silva em sua fala.
Legislação para doação de órgãos
Ao lado de João, estava a esposa de Faustão, Luciana Cardoso. Eles se encontraram com o deputado Fernando Marangoni (União/SP), autor do projeto. “Um doador pode salvar a vida de até oito pessoas e quanto mais pessoas tiverem essa oportunidade melhor. É uma luta conjunta que atende a todos os brasileiros independente de posicionamento político”, declarou Luciana Cardoso.
Atualmente a legislação brasileira determina o modelo da doação consentida. Onde a família do falecido ou a própria pessoa em vida deve autorizar a retirada do órgão para um possível transplante.
Tramitação
O PL tramita na Câmara desde abril e autoriza a doação de tecidos e órgãos, bem como de partes do corpo humano para transplantes de pessoas que estejam na fila de espera do SUS sem precisar da autorização da família.