O primeiro ano do terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), terminou com um rombo de R$145 bilhões, equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
O valor poderia ser maior, não fosse pelo pagamento de precatórios que será custeado com crédito extra de mais de R$90 bilhões. No índio do ano, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia prometido um déficit de 1% do PIB.
Aumento de despesas
De acordo com o secretário do Tesouro Direto, Rogério Ceron, sem a medida aprovada por Lula — Projeto de Lei Complementar (PLP) 136, que trata do acordo feito pelo governo federal com os Estados para compensar perdas com a arrecadação do ICMS no ano de 2022, o déficit)estaria próximo de 1%, “algo bem próximo ao buscado no exercício”.
Haddad justificou que a gestão anterior entregou as contas “desarrumadas”. Jair Bolsonaro (PL) entregou enviou o Orçamento de 2023 com um rombo de R$63,7 bilhões.
Importante destacar que as despesas do governo de Lula cresceram acima da inflação. De janeiro a outubro, subiram de R$1.578 trilhão em 2022, para R$1.668 trilhão, um alta real de 5,7%.