O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, que é controlado pelos terroristas do Hamas, acusou Israel de abrir fogo contra palestinos após caminhões com ajuda humanitária serem saqueados em Gaza, na madrugada desta quinta-feira (29). O Estado de Israel diz que não houve ataque aos palestinos.
Nesse sentido, a mídia internacional noticiou a versão dada pelo Hamas poucas horas depois da divulgação. Imagens de drone do momento em que a multidão cerca os caminhões com ajuda humanitária foram divulgadas por Israel. No entanto, não é possível ver de onde partem os tiros e se os disparos acertam pessoas.
De acordo com a versão do Hamas, cerca de 100 palestinos foram mortos a tiros. Por outro lado, as Forças de Defesa de Israel (IDF, da sigla em inglês) informaram que a pessoas morreram pisoteadas ou atropeladas pelos caminhões, que não tiveram tempo de parar antes de serem cercados.
Além disso, a Defesa israelense disse ainda que os disparos ouvidos na gravação divulgada foram de advertência, para o alto, na tentativa de dispersar a multidão. Segundo o porta-voz das IDF, Daniel Hagari, a advertência foi ineficaz e, então, decidiram recuar “com cuidado e segurança para evitar mais feridos”.
Hagari destacou ainda que nenhum disparo foi realizado contra palestinos durante a ajuda humanitária e afirmou que o comboio com suprimentos chegou ao norte de Gaza na manhã do mesmo dia. “Não houve ataque das IDF durante a ajuda, pelo contrário. As IDF estavam conduzindo uma operação humanitária. […] Nossa guerra é contra o Hamas, não contra o povo de Gaza”, disse.