Por Lucas Tomas*
Falar sobre o Brasil e a “política tupiniquim” não é difícil, um país que perdeu várias ondas econômicas e entrou em várias “furadas” políticas, vive em um limbo atualmente. O Brasil vive em meio às incertezas jurídicas, econômicas e “Morais”.
O terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva começa marcado por reveses ao atual presidente. Em um desempenho pífio e medíocre na economia, o petista vê a sua popularidade cair nas pesquisas de opinião e sofre derrotas no Congresso, como a eleição de nomes da oposição para a presidência de comissões estratégicas na Câmara dos Deputados.
Seria um sinal de fracasso do presidencialismo de coalizão, modelo político em que a governabilidade é garantida através da distribuição de cargos e verbas aos diferentes partidos? O presidencialismo de coalizão está mais firme do que nunca. O atual presidente montou uma grande coalizão – formada por 16 partidos, com o objetivo de governar, fazendo promessas infundadas.
A má gestão está na história do PT como a decadência econômica está na história do Brasil. A economia brasileira enfrenta uma grave crise, agravada pela persistente corrupção em diversos níveis do governo e do setor privado. O país, que já sofre com um crescimento econômico anêmico, alta inflação e desemprego crescente, vê-se ainda mais debilitado por escândalos de desvio de verbas públicas e fraudes que minam a confiança dos investidores e a moral da população desde a Operação Lava-jato.
Nos últimos anos, o Brasil tem lutado para retomar o crescimento econômico sustentável.
A crise fiscal também é um ponto crítico. O déficit público, que ultrapassa os R$ 200 bilhões, impõe severas limitações à capacidade do governo de investir em infraestrutura, educação e saúde, setores essenciais para o desenvolvimento sustentável. O aumento da dívida pública, que já supera os 90% do PIB, representa uma bomba-relógio que ameaça a estabilidade econômica do país.
Tendo em vista a série de complicações que o nosso país enfrentou -e ainda enfrenta-, é necessário se pensar em seguir o que está no livro do ilustre economista Donald Stewart Jr, que dispõe sobre uma análise do liberalismo no contexto brasileiro, destacando a importância da liberdade individual, do livre mercado e do governo limitado. Stewart argumenta que o liberalismo é essencial para promover o desenvolvimento econômico e social no Brasil, enfatizando a necessidade de reduzir a intervenção estatal na economia, garantir a propriedade privada e fomentar a concorrência. E deixando aqui uma frase primorosa de Stewart que nos leva a relacionar a polarização ao PT: “Não importa a cor do gato, só me interessa que ele mate o rato”, ou seja, independente da ala à direita que percorra o caminho vitorioso nas próximas eleições presidenciais, queremos o PT longe do Palácio do Planalto.
*Lucas Tomas é um jovem gestor público de 23 anos de idade. Com uma paixão pela política e pelas ideias da liberdade. Lucas fundou o movimento União, Juventude e Liberdade, uma iniciativa que visa engajar jovens na política e promover valores de união, liberdade e ideias do livre mercado.