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Preparador físico da seleção feminina de basquete é demitido após se posicionar contra aborto

O argumento da CBB para demissão é de que houve uma "quebra de confiança" das jogadoras com o preparador físico
Preparador físico é demitido da seleção feminina de basquete após se pronunciar contra aborto nas redes sociais
Foto: Reprodução

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A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) demitiu o preparador físico da seleção brasileira feminina de basquete, Diego Falcão, após declarações contra aborto. O anúncio aconteceu neste sábado (22). De acordo com a CBB, o argumento para demissão é de que houve uma “quebra de confiança” das jogadoras com o preparador físico.

A jogadora Clarissa dos Santos se posicionou contra a permanência do preparador físico na comissão técnica da seleção feminina. Veja o que disse Clarissa em vídeo.

Hoje eu ouvi comentários e depois vi as mensagens de um funcionário que trabalha com basquete feminino que repostou um post sobre a “PL do Estupro” e expressando a opinião dele sobre a vida. Mas uma coisa que fica muito difícil de engolir é que o post não tava falando sobre vida, mas sobre morte psicológica, que é o estupro. Morte psicológica pensando nas que sobrevivem, né? Porque muitas morrem. (…) É triste porque é difícil entender que tem pessoas desse tipo trabalhando com o feminino (…) Estamos aqui falando sobre o mínimo, que é respeitar o outro. Sendo que quando passa pela vida das mulheres acaba a gente tendo mais dificuldade. A gente vive isso desde mil novecentos e bolinha.

Outra jogadora, Damiris Dantas, disse: ” Inacreditável que um profissional, que trabalha com o feminino, demonstre esse tipo de posicionamento nas redes sociais. O estupro é um crime grave. Que as mulheres tenham o direito de decidir e expressar sua opinião sobre isso. É essencial que nossa confederação se posicione de forma clara e adequada a esse assunto tão sério”, finalizou.

PL do Aborto

A polêmica aconteceu após o intenso debate sobre o PL do Aborto que tramita na Câmara dos Deputados. O PL 1904 equipara o aborto a crime de homicídio. Os deputados federais aprovaram urgência do projeto na semana passada e agora aguarda votação diretamente no plenário.

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