O LOLA Brasil protocolou hoje uma denúncia na Comissão Interamericana de Direitos Humanos pedindo medidas cautelares para a soltura de María Oropeza, 30 anos, que foi presa ilegalmente pelo regime de Nicolás Maduro na Venezuela, sem qualquer processo legal ou justificativa oficial.
Oropeza trabalha para Maria Corina Machado desde os 16 anos e tem sido uma voz ativa na oposição ao regime de Maduro. Maria é líder do LOLA em Portuguesa, uma província venezuelana, desde 2022, onde foi detida. Maria Oropeza foi presa na noite do dia 6 de agosto, sem mandado, por volta das 19h30, horário de Brasília.
Os familiares de Maria Oropeza não têm informações sobre seu paradeiro, exceto por um vídeo intimidador divulgado pelo próprio DGCIM.
Anne Dias, presidente da LOLA Brasil, declarou: “A prisão arbitrária de Maria Oropeza é uma clara violação dos direitos humanos. Ela tem sido uma voz crucial na luta pela democracia e pelos direitos fundamentais na Venezuela. Solicitamos ao Sistema Interamericano de Direitos Humanos que tome medidas urgentes para garantir sua liberação e segurança.”
Sâmila Monteiro, que liderou o grupo de trabalho responsável pela organização e protocolo da denúncia, reforçou a importância da ação: “Esta denúncia é uma resposta à repressão sistemática que o regime de Maduro exerce sobre aqueles que ousam se opor a ele. Maria Oropeza representa muitos outros ativistas que enfrentam condições semelhantes. É fundamental que a comunidade internacional proteja quem dedica sua vida à defesa da liberdade e da democracia.” .”
O LOLA Brasil continuará acompanhando de perto o caso de Maria Oropeza e outras violações dos direitos humanos na Venezuela, reafirmando seu compromisso com a defesa dos princípios democráticos e dos direitos fundamentais na região.